A Coordenação de Direitos Humanos e Diversidade da Pró-Reitoria de Graduação (PrG) promoveu nesta quinta-feira, 28, o 2º Encontro de Formação dos Profissionais de Apoio da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
O encontro faz parte da política de formação de docentes da PrG e teve como propósito tratar da política de educação inclusiva da UEG e seus desafios, e ainda proporcionar a troca de experiências e saberes entre os professores de apoio que atuam nos diversos câmpus da Universidade.
O coordenador geral da PrG, Leonardo Venicius, dimensionou a relevância do encontro e do trabalho dos profissionais de apoio ao afirmar que “o aluno com necessidades educacionais especiais, sejam elas quais forem, tem direito ao ensino superior de qualidade, como qualquer outro estudante”.
Segundo o coordenador de Direitos Humanos e Diversidade da PrG, professor Rezende Bruno de Avelar, a UEG está em um caminho avançado no que diz respeito à política de inclusão, mas ainda há muito o que percorrer, e um evento como esse coloca os estudantes com necessidades educacionais especiais no centro do debate e destaca o compromisso que a Universidade tem em combater o preconceito e promover a cidadania.
O encontro contou com a presença da professora de apoio do curso de Educação Física do Câmpus Eseffego, Barbara Mesquita, que compartilhou com os ouvintes o seu relato de experiência de trabalho na UEG, também apresentado no XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace).
Para Barbara Mesquita, os profissionais de apoio precisam garantir que, no processo de aprendizagem, o aluno não crie dependência em relação a eles, mas desenvolva autonomia. O professor de apoio, assim, tem o papel de mediar o conhecimento e a formação humana e social do aluno com deficiência.
A professora também frisou que é essencial que toda a comunidade acadêmica se envolva na educação inclusiva na Universidade, principalmente coordenadores pedagógicos e professores regentes. Segunda ela, os professores de apoio precisam ser reconhecidos como docentes pelos demais colegas e ser incluídos nas reuniões do colegiado e no planejamento semestral dos cursos, para que os procedimentos didáticos-pedagógicos aplicados no auxílio do aluno especial sejam pensados em conjunto e, dessa forma, sejam mais eficazes.
Barbara Mesquita ainda chamou atenção dos presentes para a sensibilidade de não apenas se assegurar ao estudante com necessidades especiais o acesso ao ensino superior, mas igualmente estimular a sua permanência, o sucesso da aprendizagem e a terminalidade do curso.
O professor e coordenador pedagógico do Câmpus de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), Flávio Alves Barbosa, também contribuiu com o Encontro de Formação, realizando uma dinâmica de grupo para oportunizar a fala dos professores dos câmpus e a troca de conhecimentos.
Além disso, a equipe do Núcleo de Acessibilidade Aprender sem Limites da UEG (Naaslu), composta pela pedagoga Alessandra Sobreira, pelo psicólogo Fabrício Sarmento e pelos servidores Júlio Cesar e Lílian Morais, foi apresentada aos profissionais de apoio para que possam recorrer a eles quando necessário.
Participaram do Encontro de Formação os profissionais de apoio dos câmpus CCET, Quirinópolis, Ceres, Iporá, Cora Coralina (Goiás), Eseffego, Goianésia, Pires do Rio, Inhumas, Crixás, Itaberaí, Jaraguá, Santa Helena, São Luís de Montes Belos, Itumbiara e Luziânia.
(Adriana Rodrigues | CeCom|UEG)